A transformação digital do mercado imobiliário está redefinindo o modo como as pessoas compram, alugam e interagem com imóveis. Segundo Fernando Bruno Crestani, especialista em inovação territorial e tendências do setor, o Open House virtual desponta como uma das ferramentas mais promissoras para incorporadoras e imobiliárias que desejam oferecer experiências imersivas, seguras e eficientes aos seus clientes.
O que é um Open House virtual?
O conceito de Open House — ou casa aberta — tradicionalmente remete a visitas presenciais, nas quais interessados podem conhecer um imóvel sem agendamento prévio, em um ambiente preparado para causar boa impressão. Com o avanço da tecnologia, esse modelo migrou para o ambiente digital, ganhando novas possibilidades de alcance e personalização.
Segundo Fernando Bruno Crestani, um Open House virtual permite que o visitante explore cada cômodo do imóvel de forma interativa, muitas vezes com recursos como vídeos 360°, realidade aumentada, chat com corretores em tempo real e até tours guiados ao vivo por plataformas digitais.
Vantagens para incorporadoras e clientes
O principal benefício do Open House virtual é a conveniência. O interessado pode acessar o imóvel de onde estiver, no horário que preferir, sem precisar se deslocar ou perder tempo com visitas improdutivas. Para as empresas, essa tecnologia representa economia de recursos, maior capilaridade de divulgação e qualificação dos leads.
Conforme indica Fernando Bruno Crestani, os dados gerados durante a navegação — como tempo de permanência em determinados cômodos ou interações com funcionalidades específicas — também fornecem informações valiosas para ajustar estratégias comerciais e de marketing.
Integração com outras tecnologias
A experiência virtual pode ser ainda mais rica quando integrada com outras soluções digitais. Por exemplo, sistemas de CRM podem acompanhar o comportamento do visitante e enviar conteúdos personalizados após a visita. Plataformas de realidade aumentada permitem que o usuário “simule” móveis e decorações no espaço. E os assistentes virtuais tornam o atendimento mais rápido e preciso.
Fernando Bruno Crestani destaca que, com a popularização da internet 5G e dos dispositivos móveis de alta performance, as barreiras técnicas para adoção dessas soluções vêm caindo rapidamente — o que deve acelerar sua penetração no setor nos próximos anos.

Redução de custos e sustentabilidade
Outro ponto importante é o impacto positivo na sustentabilidade. Ao reduzir o número de deslocamentos físicos e materiais impressos, o Open House virtual contribui para diminuir a pegada ambiental das campanhas de venda. Além disso, ele reduz custos operacionais com equipe, segurança e manutenção de imóveis decorados.
De acordo com Fernando Bruno Crestani, esse tipo de inovação está alinhado com os princípios ESG (ambiental, social e de governança), cada vez mais valorizados por investidores e consumidores no mercado imobiliário.
Desafios e boas práticas na implementação
Apesar das vantagens, é preciso atenção na execução. Um tour virtual mal planejado, com imagens de baixa qualidade ou sem interatividade, pode gerar efeito contrário ao desejado. Por isso, é fundamental investir em tecnologia adequada, captação profissional e integração com a jornada digital do cliente.
Assim como frisa Fernando Bruno Crestani, o sucesso do Open House virtual depende de três fatores: qualidade visual, usabilidade e atendimento. A experiência deve ser intuitiva, envolvente e oferecer suporte em tempo real sempre que necessário.
Um caminho sem volta
O Open House virtual não é apenas uma solução emergencial, como ocorreu durante a pandemia. Ele se consolidou como uma alternativa estratégica e permanente, capaz de ampliar as possibilidades de negócios e transformar a maneira como imóveis são apresentados e comercializados.
Para incorporadoras e imobiliárias que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, adotar o Open House virtual com qualidade e inteligência é, segundo Fernando Bruno Crestani, um passo decisivo para atrair um novo perfil de consumidor: conectado, exigente e ávido por experiências digitais que realmente façam a diferença.
Autor: Michael Davis