O médico urologista Lawrence Aseba Tipo destaca que o pré-diabetes é um estágio intermediário entre a glicemia normal e o diabetes tipo 2, caracterizado por níveis de açúcar no sangue acima do ideal, mas ainda não suficientes para o diagnóstico da doença. Trata-se de uma condição silenciosa que pode evoluir sem sintomas claros, aumentando o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas.
Assim sendo, é o momento crucial para reverter o quadro e evitar danos maiores. Logo, quanto mais cedo o paciente adotar medidas preventivas, maiores são as chances de recuperação. Interessado em saber mais sobre? Nos próximos parágrafos, veremos como identificar, prevenir e reverter essa condição.
O que é o pré-diabetes e por que ele merece atenção? Confira com Lawrence Aseba Tipo
O pré-diabetes é caracterizado por alterações no metabolismo da glicose, identificadas através de exames laboratoriais como a glicemia de jejum ou o teste de tolerância à glicose. De acordo com Lawrence Aseba, essa condição não deve ser subestimada, pois é um indicativo de que o corpo já apresenta resistência à insulina, o que pode comprometer órgãos vitais com o passar do tempo.

Aliás, muitos pacientes com pré-diabetes não apresentam sintomas evidentes, o que torna o diagnóstico precoce um desafio. Isto posto, fatores como excesso de peso, alimentação rica em açúcares e sedentarismo contribuem para o aumento do risco. Desse modo, a sua detecção precoce é uma oportunidade de evitar o diabetes e, consequentemente, reduzir as chances de doenças cardiovasculares e renais, conforme frisa o urologista Lawrence Aseba Tipo.
Como o pré-diabetes pode ser revertido?
Embora seja uma condição de alerta, o pré-diabetes é reversível na maioria dos casos com mudanças simples e consistentes na rotina. Segundo o médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba Tipo, o processo envolve principalmente ajustes na dieta, prática regular de exercícios e monitoramento periódico da glicemia.
Sendo assim, o tratamento não costuma depender de medicamentos na fase inicial. Já que a prioridade é incentivar hábitos mais saudáveis, reduzir o excesso de gordura corporal e melhorar a sensibilidade à insulina. Nessa etapa, a orientação médica e nutricional desempenha papel essencial, garantindo que o paciente siga um plano eficaz e seguro.
Quais hábitos ajudam a prevenir e reverter o pré-diabetes?
Existem diversos hábitos que contribuem para o controle da glicemia e reduzem o risco de evolução para o diabetes. Aliás, essas mudanças não precisam ser radicais, mas sim constantes e adaptadas à realidade de cada pessoa. A seguir, listamos alguns exemplos:
- Alimentação balanceada: priorizar frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteínas magras, evitando o excesso de açúcares e ultraprocessados.
- Atividade física regular: praticar exercícios aeróbicos e de força pelo menos três vezes por semana para melhorar a sensibilidade à insulina.
- Controle do peso corporal: manter um índice de massa corporal saudável reduz a sobrecarga metabólica e previne alterações na glicemia.
- Monitoramento da glicose: realizar exames periódicos para acompanhar a evolução e ajustar as estratégias conforme necessário.
- Sono e gerenciamento do estresse: noites bem dormidas e técnicas de relaxamento ajudam a equilibrar hormônios que influenciam o metabolismo.
A combinação dessas medidas, mantida a longo prazo, pode normalizar os níveis de açúcar no sangue e impedir a progressão para o diabetes tipo 2.
O papel do acompanhamento médico e da saúde pública no combate ao pré-diabetes
O acompanhamento médico é determinante para definir a frequência de exames, orientar mudanças no estilo de vida e, quando necessário, indicar o uso de medicamentos, especialmente em casos com fatores de risco adicionais, como hipertensão ou colesterol elevado. Dessa maneira, diretores de hospitais e médicos do SUS têm trabalhado para ampliar o acesso a consultas e exames preventivos, permitindo que mais pessoas identifiquem precocemente o pré-diabetes.
Inclusive, o urologista Lawrence Aseba Tipo tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS, fortalecendo a capacidade de diagnóstico e prevenção. Assim sendo, o aumento dos casos de pré-diabetes é um desafio crescente para a saúde pública, exigindo ações conjuntas de profissionais e gestores. Portanto, campanhas educativas, incentivo à prática de atividade física e políticas de promoção de alimentação saudável são medidas que, aliadas ao acompanhamento médico, aumentam as chances de reverter o pré-diabetes e reduzir sua incidência no país.
Em resumo, o pré-diabetes não deve ser visto como um diagnóstico definitivo, mas como um alerta que oferece a chance de mudar hábitos e evitar complicações. Desse modo, com a orientação adequada, a implementação de pequenas mudanças diárias e o cuidado com a saúde pública, é possível reverter a condição e manter a saúde metabólica em equilíbrio.
Autor: Michael Davis